Texto sem revisão - Nicolas Santos

28/02/2016

Preciso de um motivo para viver. São quase quatro, que fossem cinco, enquanto dormes, eu impregnado até a ultima gota, de você, quebro. Que fossem seis, que fossemos nós. Como isto tem certa significância, eu apresento em um quase discurso, seu problema é natural, formam poesias, quando eu tento, trapaceio. Na noite, caminhas sobre gotas, desliza na chuva, acorda com toda a maciez da face, sua terra é límpida, eu limo a minha e afogo, sempre. Concluo que cada um toma suas escolhas, pautados em interpretações próprias, sendo corretas ou não, mas próprias, não há como julgar. É como ver sua vida e perceber quantas pessoas já passaram. Qualquer dia desses. Não interessa qual a estação, o tempo jamais é o mesmo. Ficarei o bastante, relutarão, brilhantemente. Qualquer dia. Não faça dessas questões inúteis o cartão de visitas, tanto faz, tanto fez. Não aprimoro o sentimento, tanto fez, tanto faz. Lemisnkiamos. Sorte é competência, eu sei, eu soube, respondi de forma contemporânea, nada me assusta, além de tudo, tudo, além de nada. A neblina já passou, a neblina é nossa. Tens em nós essa tristeza impublicável, eu acolho o quanto posso, no fim, odeio-me. Ninguém perderá aquilo que não tem, comemorem depois. Deixe claro que nada obteve com toda essa infâmia, eu obtive, sabe se lá, o que manuseio, repercuto. Nada me deixa dormir.

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