Crítica não moderada - Nicolas Santos

21/02/2016

Combatemo-nos para usufruirmos de uma liberdade artificial que é imposta por pregadores pós-socráticos que tornam a sociedade do controle um ponto comercial. A rede devora e produz uma espécie que flagela-se em atenção semi-televisionada, atualizada e disposta aos olhos de outros selvagens que também comercializam sua vida para os exibicionistas espelhados, de todo modo precisamos de doses de criatividade que possam manusear soluções, acredito que há que se trabalhar individualmente para que haja uma ascensão de indivíduos que possam levar os demais a um caminho menos supérfluo. Esses seres, entretanto, devem repor e designar novas ideias sem utilizar-se de toda historicidade arcaica que nos joga num turbilhão repetitivo que aproxima-nos do passado e de um saudosismo romântico que enumera frações coeficientes sem concernir de forma eficaz as naturalidades da atualidade. Discernimento é necessário, nem tanto todo o resto que disseram em algum momento, o importante é o que decidimos, escolhas nauseantes são realidade a toda prova, a globalização lobotomiza e o lucro não para, paremos. Por mais que queiramos respostas para uma saudável vida e casualidades, devemos nos focar no real, não no simbolizado e sinalizado. Lutemos.

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