Pra ti, pra nada - Nicolas Santos

18/03/2012

Ando perdendo o tempo todo.

Perco pessoas, sentimentos bons, perco a hora, perco amigos, perco livros, cd’s, ando perdendo a minha vida, à ultima das vidas, ultimo ciclo, foi o que me disse meu calendário astrológico, astrologia inútil pra te fazer ver o quanto ainda preciso de ti.

Preciso do teu sorriso, daquele teu jeito meio sério de ser, daquele seu dedo perto da boca e do teu cabelo, cabelo loiro que combina com você, aliás, nunca pinte o teu cabelo de outra cor, só um pedido, pedi várias vezes que tu ficasse ou voltasse, não importa, pedi pra que tu morasse na minha vida, que conhecesse a minha casa, conhecesse o meu coração.

Mas em algum ponto do presente passado eu errei e nem sei qual foi o meu erro, talvez amar demais e me importar de menos, talvez machucar de mais e conversar cada vez menos, talvez meu erro tenha sido, esconder, escondi meu amor por ti e procurei por outras pessoas pra tentar superar a tua maldita ausência, maldito ato, errei e te perdi.

Tu foi embora, uma, duas, três vezes e eu ainda não aprendi a lidar com isso, eu erro sempre, erro por viver demais, por viver de menos, erro pelo meu jeito de ser e também pelo o de não ser, não sei ser seu amor e a única coisa que eu lhe peço é que acredite em mim e que acredite em todas as vezes que eu disse que te amei.

Tu foi, é e sempre será o amor da minha vida.


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