Vá, toda vez que ficar torne-se bom. Mesmo acostumado, sigo enojando-me, são mentiras e mais mentiras, dores curadas para a partida. Eu, compreendo, completo e desisto. Realidade até não ser, vitalidade para competir, não querer, já é desejar. Nasço do suor, volto a meia-lua, dou-te a prata, vago na casa. O querer por si só, é inócuo, há quanto dias não há sequer uma nuvem no céu? Acolha o destempero, o mesmo é professor, nada além do esgoto que merece-te de forma deslumbrante. Este som que falha antes de chegar aos ouvidos, são gritos murmurados, sussurros escancarados, pedras na janela, aves no teto.
Será mais um dia destes, que acabam sem marcas, marcar-se é deixar, não deixo, sou parede invisível. Nada além, passo o futuro com pé descalço. É bom rever, nem que seja para o bestial ato da contemplação. Folha de árvore vale mais quando não em chão. Não sou ninguém, cuida de mim, a solidão assistida, dói muito mais.
Reflexo não é reflexão,
dura pouco, satisfaz alguns.
Manter-se no caminho, é morte em pedra,
li Murakami e nunca mais fui o mesmo.
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