Nuit - Nicolas Santos

23/09/2018

Não tome minhas dores, beba água. Aluga qualquer pedaço de parede sem rabiscos, imprima os teus, rabiscos, se não souberes, direi que é comum e lhe cabe, é feito, feitiço. Dorme por horas, não sabe mesmo expressar-se, eu insônia, convite. Aeon de prata, entidade desafiadora, conferem os danos e liquidam em promoção suas palavras, olhos amarelados. É difícil sair da cama. Espadachim convicto, homem desnutrido, alma humana, desde amanhã. Espadachim desnutrido, homem convicto. Estranhamente agradável. Átomos para cada, cara da surpresa se resguarda frente ao sonho, não saiba o que dizer, seja, só, como éramos. Para quem quer tempo, o tempo, para quem pensa ter tempo, o tempo, para quem dúvida desta divindade, o tempo. Para eles o tempo, nós ação. Colônias de ignorância crescem e solidificam-se no ar, prestes a desabar, mas enquanto nada ocorre, ostentam-se de toda vulgaridade possível. Favorecidos por vontade própria, guerrilheiros cheios de alma, críticos de si, donos dos próprios pés e companheiros da terra, lutemos.

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