Pergunta - Nicolas Santos

19/08/2018

Nada à ti, já penso em descompasso e isso clarividência-se na mesa entalhada, na toalha comprada, no convite preterido, no convite recusado. Eu não possuo compromissos irremediáveis, só este, de não possui-los. Encontro formas de agradecer, o devir é arte interna, alegoricamente encantadora. Raul Seixas tinha razão, prefiro ser, do que ter. Aluga-lhes, tanto por nada, nada é o que? Inversão, diga-me do teu modo, talvez lide de outra forma, talvez lidemos bem, talvez. Solução prolifera é água no tornozelo, logo junta, logo acaba, o mundo roda, o mundo desacata, logo tarde, logo noite. Logo passa, logo. O exagero é sopro dos invertebrados, magnifica escolha perto dos retalhos, retalhados. Sei bem e mesmo se não, passaria a saber. Lucidez é necessidade, necessidade lucida ajuda, processo em andamento é tempo analisável. Discernimento é vitalidade para com alma. Cortem-nos a cintura, abram vossas veias, sonífero, dê me. Autonomia é passo a frente, querem não querer, sei bem, sabemos, ciência é alucinação adequada. Momentos e acima de nós, só o edifício. Menina já nasce mulher, concepção para enfrentar o que este mundo é. Toda mulher, menina que sempre será, vive para nos ensinar. Felicidade deveria mudar de nome, é apenas motivo e a interseção incessante é febril, roubam com veracidade, trocam minha liberdade. Não acomode-se, isto é pouco e indevido, porém cada resposta sua, encontrará três novas perguntas.

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