Aurora - Nicolas Santos

05/08/2018

Espantam-se com o óbvio e satirizam a marcha, ficam na sombra e alegam ser o sol um grande problema. Tenhas a competência que lhe adequa em momentos que nomeia felizes. Mas quando meus dizeres forem tudo que deixei, façam-me um favor, não leiam, sintam. Resumo-me em tristeza, dessas que doem no peito, dessas que rastejam e fazem rastejar, é restrito. Sinto tudo que não poderia, mas posso. A permanência é um assunto de preferência dialética, vaidade impera em quem sente o egoísmo com maior intensidade, de setembro a setembro. Diligência anunciada, o fim é só mais um começo. Faz-se história com tão pouco, já que tudo é história. Precede o desligamento, funciona para que possamos compreender que pouco compreendemos, instância sublime que intervém naturalmente. Compreendo inativamente, só para poder te ocupar, sorri falsamente e de cabelo bagunçado, arte de rua. Deveras cortês no trato, elogiavam-lhe, por pensarem que ele sempre sabia o que fazer. Revejo o outrora já relido, reflito sobre o que faço faço tão bem que se quer posso ter feito, já fiz e agora? Novamente aurora, menina. Imposição é delimitação do direito de livre escolha.

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