Já ao que tem - Nicolas Santos
10/06/2018
Deito ao chão, disso gosto, disso vivo, livro na mão, deito ao chão, vivo nisso, no chão, parte do cosmos, pedaço de pão, formiga maior. Destorcem o inviável, estrategistas do consumo interno, pouco há com o que preocupar-se, tudo é debatível, estou disposto a disposição. Em meu caderno, uma folha não morta de árvore, porque lembranças vivem para sempre.
Tu me dói o coração,
tudo me dói o coração.
Minha visão se embaça e o sol demorará, em São Paulo se reza quando moto para do lado, aqui, o sinal retorce-se e todos fingem. Toma-te minha mão, noite adentro, segura-se onde queiras. Capítulo três, ela prossegue radiante. Pra teus amores, minhas dores. Vocês dizem o que dizem, impulsionam a crença, a crise, eu dilema, não é tão bom perpetuar-se em uma única pele, façam teus desenhos, meus. Desconverso frente a vastidão temporal, enxurrada de informação é perigo em dose tripla, lamúrias de um calado, histórias vendidas, mercado.
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