Brutalidade - Nicolas Santos

17/06/2018

Visto Raul, olha este céu que dobra-se, combina-te a força, não sinto isto, carinho. Conscientizo-me, sono não há, amanhã levanto cedo, parece que irá chover o dia todo, aqui dentro. Logo o compromisso, manhã é sem pedir, voz tremula, já há alguns minutos. Se a mente dissipar-se é um estado, ando além destas fronteiras. Alter-ego ou não, compreensível, novidade equitativa, lucidez de padaria, do teto ao chão o mesmo sentido, o capital devora-os, sem piedade. Não creio que hajam pessoas erradas ou certas, existem pessoas, apenas, essas tem seu jeito, cabe compreender ou não. A inutilização da alma, dá-se com longos e passageiros passos. Basta uma conversa torta. Comodismo é seiva para os que advogam pela falta de liberdade, pertenço a sinceridade, a falta de estratagemas, complico. Meu silêncio é ode. Resquícios no corpo, imagino o diverso que a diversidade compõe, falho por cansar-me com rapidez. Desconsidere a irrelevância, machado em árvore, crime capital. Tenho sono de relacionar-me. Aproximação harmônica, é despertar para o curso em progresso, rio, maré, estrada a pé. Lê-me com repugnância, faço de conta, não conto, distribuo saudade. Creio que todo movimento empático, parte das pessoas, o modo de pensar explicitado é uma porta que se abre, para a aproximação. É necessário que possa ver que comentários não tão agradáveis à ti, também podem ser reais e de um valor maior do que complementos elogiosos.

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