Nem você - Nicolas Santos

20/05/2018

Tudo que normatiza-se, desinteressa-me. A chance do nirvana em planícies contínuas. Para não saberes, não estarei, fiques bem. A lógica é ilógica, a razão desfavorável. Tanto faz, estejas, onde quiseres. A moeda, tem dois lados, a humanidade sempre carregara consigo este fardo. Lhes identificam e dão te um número, logo um nome, depois uma doença, em sequência, restringem-te, agora, és humano. Na verdade, resultam destes olhos úmidos, algo, sem qualquer esforço requerido, qualquer esforço que fosse requerido, não seria almejado. Quem já fui, já não sou, apenas isto, galgarei em silêncio, se crio ou procrastino, não importa, não importo-te. Por quem queira. Premissa básica, liberdade. As nuvens se dissipam e o que vemos? Só, Vênus. Aguçam o patrimônio, isto não se faz, deixem que a natureza, os deixe. Somos seres pífios em redenção, só não há tempo, esqueçamos. O princípio, o princípio, é só uma história mal contada, por aqueles que utilizam-se de nós. Há muito o que se considerar, quando a luz são os raios e o céu, teus olhos. Mas ora, não me engano. ora, uma hora, por favor. Mas ninguém sabe, nem eu mesmo sei, tu sabes? Creio que sim, de forma cósmica. Mas ninguém sabe, nem eu mesmo. Nem o cosmos. Nem você.

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