Cinema japonês - Nicolas Santos

13/05/2018

Eu quero paz, conscientizem-se disto, proveniência descabida, haja, algo, volte de manhã, sinto toda a preocupação. Malditos sonhadores. O intolerável apego a palavra, segue, mártires não são exemplo, nada é, a funcionalidade está em ser funcional, nada mais, nada além. Não utilize-se desse linguajar ou utilize, descompromissado tento enfatizar, sua decepção é pelo que esperavas, não pelo que tomei em mãos. Ora, a reinvenção é um afazer burocrático e pouco eficiente, o que já se compôs, é, o novo é só uma variação prepotente. Presente por vinte. Lamúrias, lamentos, olha o céu, cinza, nosso, teu, não vá, entenda-me, entenda-te, investigo o que nada sei, para saberes. Não sei se estes são, puramente ingênuos ou descompromissados com a verdade. Acá, contemplando obras do cinema japonês. O descompromisso é ócio criativo, a liberdade da revolta é totalmente poética. Abrem-se os olhos e o chão segue imóvel. Romantizam a iniciativa, não quero sorrir, não sorrio. Sonhei que lhe perdi, perco tudo. Até o sonho, até no sonho. Eu, intenso, inquieto, pernas e mãos, suor, sofrimento, tudo num quadro, observado dos quatro cantos, a escola, a vida, a casa. Marcham sobre pretexto inventado, alguém os falou, a cegueira também tem pernas. Marcham para qualquer lado, com qualquer ditado. Ditadores.

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