Nome próprio - Nicolas Santos

25/06/2017

Há quem possa renovar-me em esperança anunciada, há, desconheço visceralmente, chamam de destino, eu desatino, fazemos por onde e nada mais. Erguem-se os braços, ilustres desconhecidos, atravessam a rua, sento protegido pela luz de qualquer poste, os raios cortam o céu, seu. Prosseguem humanos, o que fazer? Fazem-se e iludem na mesma medida, responsáveis sim, todo o caos terá o plano e a face de quem o manifesta. O processo metamórfico ocorre em mente. Desocupado quanto ao tempo, massificação não atinge-me, escuta quem quiser, obedece quem não tem razão, afinal, isso inexiste, razão. Conheço invariáveis nomes que de invariáveis nada possuem. Eu em perfeito caos, classifico o descaso, sentimental em demasia, prestes ao céu. Do terceiro andar aos teus pés, de cama em cama, satisfazem o vazio, Neruda tinha certeza, Neruda sempre soube, largo mão dos poemas, poemas.

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