It's all over now, Baby Blue - Nicolas Santos

23/04/2017

Peça-me algo que necessitas, depois se vá, dispenso o afeto que não pratico, espero que anseie pela ida e não retorne sem modos e meios. Enfim lhe parece melhor o final deste conto que nada consta em contato com o comodo, salvo a saudação daqueles que dizem possuir saudade. Desvendo para vós, em minha pessoa, nada belo, nem rosto, nem corpo ou alma. Desvende para que compreendam, eu nasci em pesadelo. Sinta falta, it’s all over now, Baby Blue. Que um dia reconheçam minha santa importância, estas palavras são capazes de exorcizar males da alma, sou pecador demais para pretensão. Prefiro a arquitetura de Glasgow, contento-me com a insaciável namoração de ideias não deturpadas, eu anúncio o sentimento, anunciam. Protestem com a superação de si, hoje não mais ao ontem, dialogo de forma convincente, dias longos e turmas que foram condenadas, incluo-me. Só ao que entendo necessário, o óbvio é desinteressante e cada vez mais com o passar do tempo, querer é estória de futuramente, deixe. O mundo é uma conjuntura de interesses, esses devem partir de um pressuposto recíproco e dialético, de resto, bobeiras, eu recordo.

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