E você - Nicolas Santos

19/03/2017

O descanso dos vencedores fornece a alternativa, consagro o desconhecido e logo abandono, trouxe à ti o que era teu, dê-me mais teus olhos. Prossigamos ao que chamo de decadência, essa afunda os pés na areia do imprevisível, tempo nada é, além de ser incontrolável. Ateu sim, persigam, obrigatoriamente prefiro a decência do equilíbrio moral, o bem está em atos, não doutrinaram-me, continuo, ateu. Resultam-nos dessas conversas, ao que se desdobra em meio ao presente, seu vocabulário doce e pele quebradiça, eu me perco, há tempos. Isso é destaque, mas não torna-se essencial, dias à limpo, desconverso sobre as não conversações, guio o seu começo, término e meio. Travessia é promessa, eu descumpro, a idade do súbito sistema solar, insone e resplandecente, tantos casos a beira do pântano. Contive e já dediquei-me mais a determinados aspectos e circunstâncias, sorrisos industrializados em cima do murro, caindo da ponte. Os desdobramentos sócio-históricos apontam cada vez mais para discursos pautados num consumismo de bens e relações. A urgência delimita um espaço importante e freia outros contribuintes vitais e inerentes a vida humana, atrelem a gentileza, sem vergonha. O capitalismo destrói-se e leva consigo para um buraco de egocentrismo e megalomania uma população que desconhece estes eventos, alienados.

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