Raiva - Nicolas Santos

12/02/2017

Respeito tuas invenções, mas viso esquivar-me com e em plenitude das mesmas, teu sentimento simulado é resultado de ação passada, reconheço. Sobem no palanque e deste, despejam o impensável na vossa mente, atualmente eu confirmo a desventura, sigam os rumos, muda-te se queres. A incapacidade frustra o orgulho dos que contém algum poder, pondere a respeito e me diga. Diversos erros acumulam-se contra a nossa face, os mal intencionados seguem a toda, cinco, seis e o que mais for necessário, tentem, tentem. Agora irei acumular aquelas palavras que soltas podem ter alguma intenção, se sonhares, me avise, eu te quero tanto, já sabes bem, meu bem. Não sei mais nada, a diretividade serviria para que eu descobrisse essa relação, cuja não existência alastra-se, eu quase te conheço. Distorça, eu vou-me embora, adeus. Minha presença é ausente, mesmo quando em corpo, nada desejam ou obtém, chego a conclusão, não faço a menor diferença, infelizmente. Sorriem e que sorriam, o incomodo é responsabilidade daquele que encontra-se nesse estado. Não esperem desculpas ou justificativas ao adeus. Meus braços esperam pela cruz, blasfemo e muito além, consumo o mesmo olhar de sempre, sem reciprocidade sigo, sigam, faroeste é pouco. E que não esperem mais nada. Deslavo tua alma, afinal, quem és mesmo? Conhece-me tão mal que pouco compreende minhas resignações, alastram-se as calúnias, deixo. A capacidade decide, falta-te segurança, agarre-se nisto e nos meus discos, nada é tão comum ou simples, demasiado controverso, ainda falo. Comentarei sobre a admiração, não lhe esqueci, não lhe esquecerei. Permaneço de pé. Falta vento, afeto, café e lágrimas, sequei algumas tuas hoje, nada garantirá que no futuro mais breve, faças o mesmo, fiz o que pude, cuido.

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