Lente de contato - Nicolas Santos

29/01/2017

Onde vossa árvore toca a nuvem e dela faz parte, imensidão é pouco, conspira a nossa consciência, somos seres insignificantes com poder. Eu, distante, distancio, não entendo tais laços e amarras, forneço a desculpa que tanto querem, um estomago cheio d'água e a cabeça com dor, triste aqui. Preocupam-se sem ação, mover-se é liberdade, a domesticação segue formando seres que não possuem a capacidade do discernimento, morrem em pé. O discurso já é algo, água falta, chove muito quando se é jovem, eu prático a dialética, recebam de mim o que necessito de vocês, fico aqui. Imprudência é necessidade escalafobética, em suma, apenas. Eu discuto a maneira do sonho, tenho sono e só, somente solidão e só, sonho. Hoje não quero quaisquer ação advocada por uma sã razão, tendo a preguiça, isto sou, em partes, participo da mão que não estapeia o digno. Queira a minha opinião também, liberdade há, aos sonhos ventilados, ninguém comporta-se de forma semelhante em ambientes distintos, digo. Sou aleatório, não se queixe. Pronto, as arestas são aparadas, desconta em ti toda acidez que produz fracassos escolares e artísticos, o mundo é um lugar que me dói. Aqueço a sentença, é voz faminta e pano a venda, vendam-te com esses processos e calunias, compro seu corpo e boca, resisto, entrego. Vaiem. Contrario a previsão, sou sol a noite e chuva quente, lágrimas redentoras e ninguém se importa, digo e conduzo, as armas estão no pátio. Traduzo a amnésia coletiva, escolha e eu não colocarei um dedo nisto, prefiro feridas que propõem-se como amigas de determinado estiletes.

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