Sobre essa semana - Nicolas Santos

22/05/2016

Profecias do seu messias alugado, contra-golpe vale mais que todo o resto, cabelos para o ombro, ombro para quem ? Que nossos poemas vivam. Eu vou, não volto. Fica o cheiro, no papel, na blusa, na neblina, a primeira canção já remete ao som dos olhos, eu me movo desfavoravelmente, junto ao vento. Eu resolvo, sorriso por protesto, da janela do carro, a cidade se move, manuscrito em postes, poste-se na missão, seja você, tudo mais. Mascaras ao gosto, tira de ti aquilo que tiras de mim, tira de nós aquele livramento que rodeia a inocência dos consequentes, autorizaram. Ninguém para com quem conversar. Pois tire de minhas costas este peso, pesadelo é olimpo para quem naturalizou o fracasso, sobre pressão, eu ajo, atiro nas pedras e latas. Defasagem, estrela brilha para saciar a fome do universo. Oportunidades não são assim, dadas em saúde, a janela se fecha de cedo a madrugada. Naquela mesa, esmiúço a poeira, o papel da sociedade, meu coração cai, chamo de tristeza, talvez alguém saiba e entenda bem, possibilidades. Eu me canso, eterna e maldita rapidez, pessoas, momentos e imagens, minha mente apartidária atrasa os verbos, atraso-me em querer-te.

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