Não sei - Nicolas Santos

24/01/2016

Humanos demais, não convencem, logo arrumam uma insônia em quaisquer minuto que transcende o habitual, batam palmas, espetaculosos deuses. Compreende que essas mãos que se estendem, erguem-se ao céus dobrado em cinza, reconhecemos o porta-estandarte e a física, por algumas horas. Usa-os como objetos que logo serão descartados, a pós-modernidade é um passo atrás, adianto desde já, carinho por carinho é ceticismo. Ao vivo naquele banco, cantando coisas de amor e muito mais, um violão e nada mais, adeus, adeus, ela sempre vem, sonhei com a despedida. Continuidade ? Besteira, pura, as coisas que se acabam, acabam por essa linha tênue, informe-se antes de informar-me, tenho péssimos olhos. Existiremos. Agora renasce, és sim, diferente, como podes logo escolhe e assim é escolhida, espero a vez. Presumo que meus sentimentos anunciam essa vida. Quem com palavra fere, com negação será ferido. Tormento alheio, viste de longe o que ninguém jamais viu, desta alma inacabada, o inadequado.
Eu escrevia assim, linha embaixo de linha, mas hoje tanto faz, vi que todas elas caem no mesmo lugar. O esquecimento.
Acaso acontecer, aconteceu, a casa cai no plano desalmado dos dejetos semi-flutuantes, ó lei que nada protege, proteja-nos do inexistente. Tu toma cuidado, eu insegurança. Anuncie aqui a sua ganância. Esta dor, não divide-se, ninguém toma com café e coisa e tal, vitamina para os ossos, osteoporose crítica. Desmonto-me neste seu egoísmo. Se enxergas assim, nada posso fazer, somatizo isso a experiência, agora tudo é aprendizado, deste clima enfadonho ao próximo por do sol. Não pronuncio o nome de ninguém, falta-me tempo e certa curiosidade, isso é só vantagem, processem a imagem que bem desejarem e logo adeus que se desfaz em minutos permanece, logo toda parede se comprime e os olhos de quem diz se preocupar, fecham-se, se fecham.

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