Headache - Nicolas Santos

31/01/2016

Morte ao behaviorismo. Um tanto quanto doente, aproximo-me sem magnitude alguma, seu rosto se torna insustentável, eu prático, desapego, morro, eu morro. Exclusividade é um ponto de vista, pare de vislumbrar essas sentenças absurdamente comuns, eu nasci com o próximo passo. O passado, ora, esqueça isto, culpe-se e lembre o quão assustador e ser responsável por si só. Eu compreendo, não afligirá, sinta-se confortável para prosseguir, eu compreendo, paz de espirito à quem não se mensura ou amarra. Insetos minúsculos, caminhando com suas asas irriquietas direto a luz, qualquer analogia seria mera aprovação, eu os deixo, eu os deixo. Ouça o outro lado e até o lado que não se pronuncia, estejam embasados, fora isso é palpite semi-alegórico, minha cabeça pesa. Atingir os objetivos, ai de mim, ai de mim. Quem vende camelo, compra sombra, logo apontam, é poeta, desmerecedor e atormentado, talvez sim, talvez sim, com certeza, poeta e infeliz. Tremo, quase terremoto, sacio isto com o pé inquieto, nossa nação de cada dia, monitora e condena, repressão não, livres até que provem. Vem a calhar o silêncio, ilustre demonstração, fujo de todos estes olhares, sempre. Esquivo, capacidade nada idolatrada, inata ou empírica. Deslocação ilustrativa, com tantas cores se faz um feito, feitio precavido, poste iluminado, rede pública, tu precisaria destes momentos. Não conheces nada. Deixa-me ou deixa-te, ame-te ou a eles, essa fruta que cai do pé, esta no topo. Mãos que manuseiam algum coração, alma por alma e nada menos. Toda ânsia regride ao ponto inicial, descentralizaram o acordo, objetos são objetos, minha garganta mantém a ferida, grito repleto de sangue. Idolatria a baixo, teu bairro é semi-cidade, comentaria a nosso respeito, desrespeitosos ociosos, a arte do ofício é uma palavra, criada.

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