Pandemônio - Nicolas Santos

28/06/2015

Não sabem de onde são. Não sabem como estão. Não sabem por serenidade ou capacidade. Ingerem alegria, desintegram sem interesse.
Perpétua regressão. Demonstrações vagais que compensam o funcionalismo, interesse é pura reciprocidade, fora isto, melindres casuais e contemporâneos. Anúncios, cidade a fora, canteiros de pedras, recate estes meus comunicados, evolua com tais em suas moléculas, logo parto e deixo-te. Por meio de intervenções básicas, muda-se o olhar, muda-se a vida, tanta gente causa o que é atemporal, banhamo-nos, nem acho, nem riacho. Sejamos indecentes, dicas não revolucionam o planeta, optem pela verdade pessimista, sabemos que há despreparo em corrente, corram. De algum modo, modos, continue, chamei-te e não sei que peso isso terá no decorrer do processo, de algum modo, a ultima esperança. Fraude a toa. Astros limpam-se com necessidade, devasso em demasia, calma é calmaria, gestos simples deslocam-se, perceba-se em palavras citadas. De janeiro a dezembro, decência imoral, penso em vossa maestria, acorde feito quem discorda. Saberás feito, fantasia, fantasiosos, fins. Já era tarde, havia guardado tudo que levava consigo, dei-te o que havia comigo, singelo, singelo, menina, dorme quando desejares, desejo. Amanheço, abateram a oportunidade, consigo juntar-me sobre pés dilacerados e somar junto à quem faz-se de inocente, reclame sobre o dever. Meu imediatismo esquece-se, objetivo semelhante norteia, guia-me indevidamente, terei tua lucidez, quem sabe ? Saberei, assim que souber. Adventos pessoais, estou cansado, quero repousar e nada mais. Luzes escalafobéticas prosseguem em uma ordem serialista, mecanismos pálidos, rechaço formar-me por continuas patologias, de qualquer modo. Não preocupe-se tanto, arraste quem limpa o verão em uma folha suja, de papel. Frieza é comoção a partes, pandemônio, chego sempre a desabar. Lanço mão destes artifícios, minha face idolatra-se em favor da existência, regurgitam, quadros são ferozmente lamentáveis e dispenso.

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