Setembro, setembro - Nicolas Santos

03/08/2014

Auto-devora-se enquanto nenhum sábado chega, auto-imagina-se e passa por cima das condições escalafobéticas e declaradas em impostos. Cabes a modo que nem a indecência lhe pode salvar, cabes tranquilamente em desuso e programa forças para ajudas necessárias e límpidas. Ganhamos vantagem, contudo isso pode ser precipitado e escandaloso demais, faz disso a solidão que quase mata-nos, que salva-nos, padeça. Estas correntes invisíveis que costumam lhe prender tem um acordo para com a tempestade, molhe-se quando voltar, tenha-me todos os dias. Protejo-te de longe, enquanto raios e mais sacodem teu humor, protejo-te mal, assim que ninguém sabe e preza por isto. Saberás alegar o pedido, aquele livro de poesia que antes escorava a porta, hoje é lido e relido, ainda sonhas e sonha. É deliberado o cuidado para com essa alma impraticável, cuida quando deixa que o cheiro fique impregnado, quando pergunta mais que respira. Imagine o quanto sinto e o que é oportuno, talvez concerne à ti qualquer precisão respeitável e finda, depois da gota d’água cair no rosto. Toda a ânsia pelo poder da compreensão é incompreensivo. Proclamo o desinteresse próprio, quando souberes que a metade é a parte mais completa que teremos, especulará à fim de termo-nos. Não aconteceu nada além da vida, para que eu viva assim. Acredito eu que por sentirem-se mais favorecidos economicamente por sobreviver em polos mega industrializados, nasça o preconceito em seres, seres ignorantes diga-se, pois qualquer auto-vencimento do suborno que é ser quem é, nada altera a ordem e coloca no topo da cadeia, alguém.

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