Base - Nicolas Santos

10/08/2014

Quanto ao que sinto, sinto tudo e sinto em intervalos nada precisos, preciso mais do que advinhas e professa, sua fé é pouca e triste. Em suma, some e semeia, sabe que adora odiar, odeia e pratica, fica, ficamos, fazemos e descemos, logo hoje quanto amanhã, ama em uma cela. Sabemos sobre o nazismo, o cristianismo, o fascismo, o cinismo, sabemos e fingimos que não, sabemos mais do que imaginam e gostariam, sabes. O mundo que foca-se na força da existência transpassada, é salgado e tem gosto de delírio, tanto que toda cama é calma, tanto que tens-me. Imagino o quão isso pode imaginável em uma outra mente com o abajur desligado, imagino que transcrevem o que escrevo e nada mais, antes e só. Talvez vos seja absurdamente conveniente estar com quais convive-se num trato exotérico e voltado ao financeiro do que sobre condições vivas. Condições essas impostas por uma mídia teocrata, o que faz sentido é que mecanismos interligam-se e o faturamento em cima, é cada vez maior. Os que vencem são e estão por todo lugar, se auto-lamentando, vendendo a alma por um dia a menos, sacrilégio é ser infundado. Mais só do que vivo. Preciso do abraço que salva. Entrega-se com ligeira ansiedade, protege o que não faz menção e garante mesmo que por instantes descoloridos, a saudade que nasce com fome. O conservadorismo mata a arte e por consequência os otimistas minimalistas, sentenciam, hoje nada passará, amanhã o mesmo, constroem muros. É tão ou mais repentino do que acordar, lidamos com esta incredulidade ao dizer aos que pretendem ouvir, o desassossego nos erguerá. Não amo.

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