Céu perdível - Nicolas Santos

29/04/2012

Ok. Diga e refaça, vá embora e me desfaça, agora eu sei quem você ama. Não sou eu, nunca foi, jamais será, mate as borboletas imaginárias que voam em meu estômago, me mate, enquanto ainda pode, mate depressa, assim como fez com os meus sentimentos. Vago, agora eu apenas vago e me forço a não guardar, apenas me livro, sem nenhum tipo de receio bobo ou alegria inventada, eu apenas vago, isso é vago ? Sim, pois é, talvez você não entenda as minhas palavras esquizofrênicas e muito menos as minhas analogias complexas, você jamais entende algum ser humano que não você. Talvez eu deveria sentir dó, ódio e etc, escolho etc, coloco uma vírgula em você e um ponto final em mim, coloco bombas nas bases dos prédios e me faço um terrorista. Você não me conhece mais, eu não me conheço mais, adeus saudade, já é tarde demais

5 comentários:

  1. Que lindo Nick. *amo* seus textos. :3

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  2. *aaa* que perfo meu poeta *-*

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  3. que triste :S... "Você não me conhece mais, eu não me conheço mais, adeus saudade, já é tarde demais" sei muito bem o que é chegar nesse ponto :S.

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  4. Eu sempre me impressiono com tudo o que você escreve! Haja imaginação! Amei de verdade! ;)

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  5. O Céu perdível é a controvérsia mais exata de um "mundo de ponta cabeça". Palavras jogadas na cara do medo munidas pelo terrorista aprisionado no etc dos atos dos outros e em seu próprio talvez... O Céu se perde a cada volta eletrizante que o mundo frenético nos permite completar..

    PARABÉNS CAÇADOR! MUITO INTRIGANTE... AMEEEEiiiiii!!

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