O nada - Nicolas Santos

20/09/2020

Eu escrevo para não precisar voltar, ser tormenta, desequilibrado, eu escrevo para nunca me desculpar, e você vê, observa que derreto, não ter do que gostar dói mais. Onde corta já não sangra, a pele habituada a dormir só depois das quatro da manhã, os sons inócuos, o quarto vazio, o passo sem volta, o quarto vazio.

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