É o que não se mede,
é vento no rosto, sorriso de leve,
é um iceberg acomodado no quarto,
são as dores do parto,
tão indecente que nisso não se toca.
É o ontem, o hoje e o que sobra.
Dói feito um dia a menos,
é o maior dos lamentos,
o menor contratempo.
Só quem já passou por isso e não sobreviveu, sabe,
é a escrita em linha reta da saudade.
Nunca passa, nunca passará,
só se ama para relembrar.
É o próprio deus, é o inferno,
é rir e se levar a sério.
É o que não há como discordar, é o fim antes mesmo de começar.
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