É muito difícil.
É muito difícil não olhar, é difícil se acostumar, perene ideia que rende em todos os cantos, bonita historia que entoa perfume e destrói quebrantos, é realmente muito difícil não olhar. Esquecer e relembrar, é impossível esquecer, logo qualquer janela fechada é comemoração, qualquer música, recordação, de dentro já não acordo. Os mesmos discos, os mesmos livros, poesia ainda de pé, passo a passo. Rendo-me aos livros, nunca ao acaso, pactuo comigo mesmo e repito, incessantemente, incansavelmente, “seja gentil.”
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