Todos - Nicolas Santos

14/10/2018

Essa vida, decepciona, por ser exatamente o que ela é. Em minhas veias, corre, sangue nordestino, vindo de minha mãe, isso não explicada nada, tão pouco o pouco de sul que vem de meu pai. Minha cabeça irá explodir, disfarço bem, em silêncio um quase lorde, dizendo o que não digo. Mesmo que suba-te o sonho, cai-me a impressão. Não sinto-me vivo, abdico, se eu lhes dissesse do meu cansaço, iriam gostar que eu sentisse o de vocês. Combinemos de superá-los ou etc. Desculpem-me, vocês, vocês que gostariam que eu estivesse dormindo, ficarei, numa ferramenta que dê vazão ao vazio, mais um papel, claro.
Dá-se o recado, até o sol há de secar. Segunda a sexta, formulo o que posso, mente cansa-se, logo anuncia o que há de melhor, a criação.
Preocupa-se com o que queira, não interfiro. Preocupa-se com o que queira, não interfiro. Neste modo, este modo ocorre, vez ou outra aparece alguém que desmascara a limpeza da mentira. Assustam-se, como não? Desacostumados a vida.
O último a saber, compartilhará, o mundo estará pronto, mudo.
Problemas tem prazo, datas, não distante, um quesito prático, quando resolvidos ou envolvidos à um fracasso. Há de se crescer ou estagnar. Tenho caminhado nisto, descolo-me de qualquer posse ou apego, deixo-me a margem da racionalidade, exuberante. Todos são livres, não contenho. Tenho a coluna pouco ereta, isso já vem de tempos, há quem interprete o que não pode ser. Quem sou, além de tudo? Todos?

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