Iceberg - Nicolas Santos

13/08/2017

Praticam a indesejável arte do domínio, eu explicito em palavras o que é de minha necessidade, não com qualquer propósito de ser entendido. Retornos são variações do presente, passa-te com o amor que ainda acredita, resolves a indagação do término, ele por ti, eu com ninguém. Concorda, sobre isto, tuas roupas manchadas de suor, eu vendo sua iniciativa e comparo qualquer término ao último, propositalmente. Volta-se a normalidade e pré-indica a situação corrente, remonto a força do horror, depressa, depreda. Efeitos colaterais e um pouco menos. Oprimem, quem consegue observar toda a liberdade contempla de presente as sanções e controversas da mesma. Apropriem-se da critica. Desconfio, desconverso, não importa, realmente. Há quem já foi e quem parto por não partir, sou tudo que não se faz de um dia ao outro. Não apresentem-me a este nome, classifico o indesejado e o inesperado, o ar puro da cidade é denso em meus pulmões, sinto tanto por isto. Pacificidade é prolífica, desço qualquer escada até o poço, deixam, deixaram, quem depende fica a mercê do inclassificável, classificaram-se. Tu que tem medo de entrar em alguma embarcação furada. Logo aviso, sou iceberg.

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