Sorrio - Nicolas Santos

03/07/2016

Eu, nesta lucidez que oprime a sã injúria. Diga-te se é por meios e fins, tenho dor nos olhos, indigno da felicidade que jamais terei. Você estava lá, você estava e sucumbiu ao platonismo fanático da paixão, suma em suma, planejo o ardor, combatemos estes e estas. Montaram o véu, destilaram o céu, prédios e prédios, preces em homenagem à sujeitos que comandam e comandaram, lavo a face. Teu medo fundado, afundará-te, sei bem, já comprei destas lições, alucina o sonho, formamo-nos em uma empreitada que não serve a saúde. Preferiria os ventos gelados da Russia a qualquer missão tropical, destas em que sentir é dever, combino com a separação litigiosa, sou nós.
Hoje é domingo, amanhã e daí ? Hoje parece-se imensamente com ontem Perder ou ganhar, sonhar ou viver E daí ? E daí ? Algo ?
Tuas mentiras pesadas. Descansam em minhas costas, bastardos que nada oferecem a qualquer bastardo, aproveite enquanto é tempo, já que o tempo é ingrato e feroz. Procuro quem anseio, de resto é licença poética, franqueza matará, assim como as árvores que caem, nada aponta para mãos sem vontade. Apenas isto e bem menos, fascina o plantão dos que dedicam o horário a isto, pobre criança, inocência por inocência, prefiro o inanimado. Meu setembro nunca acabará, não se perdoe, não quero isto, não se intimide e aproveite o frio que hoje é colaborador, sonho é sonho. Anima-te, esse nó na garganta está pronto para virar passado ou história para estes consumos que autobiografam suas vidas, seus pés. Quando do céu cai sua alegoria, oras, agora as mascaras também se vão, conhecemos aos poucos, sem nada conhecer. Não vejo em ti esperança, és criança sem perspectiva, meu sorriso acerta em cheio ao pensar nisso que mal digo, digo a alguns e sorrio.

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