Desses de livro - Nicolas Santos

21/10/2012

Não há como prever quando terei um desses romances de livro. Isso foi idealizado e dito por mim, essa pobre alma, um dia antes, mas como tudo nessa minha vida é volúvel e solúvel em água, muita das vezes as de lágrimas, algo hoje me vez mudar de ideia, talvez chegar em cima, a bem da verdade, chegar atrasado e em um espanto me deparar com um vazio ensurdecedor e um rosto de criança, que em silêncio me questionou e não parou, até ver que o sós não nos pertencia mais. Me constrangeu de uma forma antes não conhecida, pois já conhecia-a de outros sábados e invernos. Como de costume, disse algumas bobagens, meus olhos de maneira incessante procuravam-a, ficava ainda mais linda, eu então em um gesto desesperado, ateu convicto, só conseguia pensar comigo mesmo ” Meu deus que linda ela é, fala bem, sabe se posicionar, tem uma risada que marca, o que está acontecendo comigo ? Meu deus.” Seus cabelos negros caiam em sua face, ela com um golpe, limpava e seguia a fascinar a todos, não sei, era amedrontador sentir tudo aquilo. Sinto que foi algo que ela disse olhando em minha direção, tenho quase certeza, foi difícil chegar, retornar a casa, haviam algumas visitas, foi difícil esconder de mim mesmo o que já estava tão evidente, fechei os olhos, coloquei o edredom sobre a cabeça, tentei dormir, mas aqui estou, infelizmente apaixonado.
"And when I told her I didn't love her anymore, She cried. And when I told her, her kisses were not like before, She cried. And when I told her another girl had caught my eye, She cried. And I kissed her, with a kiss that could only mean goodbye."

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