Cais - Nicolas Santos

19/04/2020

Para ti, para quem mais seria? As palavras que agora não digo, ainda guardo. Apenas não as digo. Todo dia, todo minuto, cada segundo, segundo o que consta, agora mais. Porto seguro de navios sem cais, sem tocais. Muito chove, quando o céu é pequeno. Muito. Muito chove, todo dia, aqui dentro de mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário