Porque irei morrer - Nicolas Santos

24/11/2019

Momentos cintilantes onde o azul é roxo e o roxo azul, da franqueza do toque ao altar, elevado desde que possa ser sincero. Amor, implora atenção, redenta pelas próprias mãos, quase santa, desvairada, sua. Nada posso e já recolho, mesmo que não olhem, mesmo que não leiam, entardece desde que haja porquê, por quem, por quem ? Nós, pequenos estranhos, ventilados, ventiladores, a sala é grande, a noite é eterna e desde que valha já terá valido.
Escrevo por amor, por amar, mas quem amo jamais me vê. Escrevo por você, para deixar, deixar de amar, de ver. Escrevo porque vou morrer.

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