Comodismo - Nicolas Santos
18/08/2019
Fico, mintas o quanto quiser. Caso meus braços caíam, desfaça-se dos mesmos, abraços sobrevivem graças a carência. Desfaço-me destas coisas cuja quais me absorvem, logo em equilíbrio para poder declinar-me em tudo, amo com dor. Agradeço quaisquer passo onde eu esteja incluído, sou destes calados que não param de falar, desses que olham de lado para o reto. Praticamos o desmedido, o invento. Ela disse que permaneceria, todos fomos, e se ficasse? Logo saberia, mas agradeço desde já, tudo que és.
Guarda teu choro, todos os descontentes saem, todos dançam, todos esbravejam, nós já choramos o eterno, no berço da incoerência. A vida é um despropósito cósmico. O extraordinário é algo comum, nestes sonhos onde o abraço tem gosto. Olhos que espremem-se para conseguir visualizar algo, o individual é coletivo e eu não confio em ninguém. Não lhe querem por perto deste que escreve, ritmizam sem pudor, palavras que ardem os olhos e desfalecem a alma, sem teu conhecimento. Aos atos desmedidos, daquilo que cai e logo cresce, talvez não seja coragem, nem se quer um mini-ato, mas desalarga o comodismo.
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